Edifício verde em São paulo terá estrutura de madeira de reflorestamento certificada Edifício verde
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- 18 de out. de 2017
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Atualizado: 17 de nov. de 2017
De acordo com os arquitetos, o projeto do novo edifício verde em São paulo traz soluções inovadoras e não apenas por causa do uso da madeira de reflorestamento certificada, mas também pelo seu design, tempo de construção reduzido, durabilidade e possibilidades arquitetônicas.

O projeto é uma iniciativa da Amata, empresa de gestão florestal, junto com o estúdio de arquitetura franco-brasileiro, Triptyque. O edifício de 13 andares com área total de 4.700 m², permite múltiplos usos, como co-working, habitações compartilhadas e restaurantes. Ambos os espaços, comum e privado, interagem com a cidade através da sua forma e vegetação abundante.
A estrutura do edifício será construído em CLT (Cross Laminated Timber), um produto de alta tecnologia feito de múltiplas camadas de madeira maciça em direções diferentes, que garante a resistência do material para ser usado em prédios altos. Mas há muita exploração madeireira ilegal no Brasil, e o desmatamento é um grande problema, então fica a pergunta: como um edifício em madeira pode ser ecológico?
De acordo com Dario Guarita Neto, co-fundador e CEO da Amata.“Os edifícios em madeira certificada podem ser uma solução eficiente e servir como um impulso para uma mudança na consciência ambiental de nossas sociedades. Ao substituir os recursos não renováveis por matérias-primas naturais, também ajudamos a criar uma cadeia de produção mais limpa e adicionamos valor às florestas certificadas. Isso pode diminuir a pressão para o desmatamento.” Além disso, cada 1m³ de madeira reflorestada absorve uma tonelada métrica de CO² atmosférico do meio ambiente, por isso a madeira, mesmo do Brasil, pode ser parte da solução, não do problema.
“O edifício é a naturalização da arquitetura colocada em prática, oferecendo uma experiência sensorial total, a metáfora de uma floresta urbana habitável, a madeira visível e invisível, o uso da vegetação e da paisagem.”
Sua silhueta escalonada combina com a topografia desigual do bairro paulistano de Vila Madalena, onde está localizado o terreno que será construído o edifício. A previsão é que a obra termine em 2020.
Fonte: SustentArqui
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