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Edifícios públicos têm mapeamento a laser para preservação de patrimônio

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    Administrador
  • 5 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

O mapeamento de obras e edificações com scanner a laser, a mesma tecnologia utilizada para auxiliar na restauração da Catedral de Notre-Dame de Paris, após o incêndio há três meses, já está sendo usada em Curitiba. O Teatro Paiol e o Engenho de Inovação, onde funcionou o Moinho Rebouças, já contam com mapas digitais em 3D.


Imagem externa da captação por nuvem de pontos do Teatro Paiol. Imagem: Arte Maggiore

Considerada uma tecnologia de ponta para conservar informações dos prédios históricos, o scanner em 3D executa um mapeamento por nuvem de pontos. O arquivo gerado poder ser transformado e utilizado em diversas plataformas, como o BIM (Building Information Model), além de gerar visitas virtuais através de óculos de realidade aumentada, análises estruturais e diversas outras finalidades. Por esta tecnologia, ainda é possível criar um modelo virtual altamente preciso, possibilitando a preservação virtual das edificações.


De acordo com Leandro Gilioli, Professor do Curso de Especialização em Construções Sustentáveis da UTFPR e fundador da Arte Maggiore Arquitetura e Inovação Tecnológica, “A precisão da medição é de 0,06 milímetros, o que torna o trabalho muito mais rápido, eficaz e capaz de detectar paralelismos, patologias e fissuras de prédios históricos", explica. Segundo ele, com a tecnologia do scanner, um trabalho que levaria um mês no modo manual com uma equipe de quatro pessoas, pode ser realizado em quatro horas, por uma única pessoa.


A memória geométrica promete revolucionar a maneira como se faz a manutenção e se conserva a história dos edifícios e cidades. As ruínas de Pompeia, na Itália, já foram digitalizadas pelo scanner 3D. A Catedral de Notre-Dame, que foi parcialmente destruída por um incêndio há dois meses, será restaurada com base nos trabalhos do pesquisador Andrew Tallon que, em 2015, ficou famoso pelo escaneamento minucioso da catedral por meio de lasers.


Imagem interna do Teatro Paiol captada por nuvem de pontos. Imagem: Arte Maggiore

Segundo o professor, há nove meses são feitos testes e experimentos nos mais diversos softwares: “o escaneamento gera uma nuvem de pontos de coordenadas que é, na verdade, um arquivo genérico. A partir desta informação e dependendo do tipo de projeto podemos usar softwares diferentes. Isto faz com que tudo aquilo que está visível seja digitalizado. Assim, é criado o edifício virtual, de maneira que estará sempre disponível digitalmente”, esclarece.


O laser é capaz de mapear 80 mil pontos por segundo. O Teatro Paiol, por exemplo, reúne 402 milhões de pontos de dados diferentes. O Engenho de Inovação, com 1,6 mil metros quadrados, tem 2 bilhões de pontos.


Corte esquemático realizado após o mapeamento por nuvem de pontos. Nesse processo é possível geral planos de seção em qualquer ponto da edificação. Imagem: Arte Maggiore

De acordo com Gilioli, o scanner permite ainda a criação de modelos 2D e 3D de imóveis para documentação, a realização de projetos e retrofit, o monitoramento de estrutura para identificar possíveis desgastes, a documentação e acompanhamento durante o período de construção, além de realizar a medição de fachadas e edificações sem a necessidade de utilização de andaimes ou escadas.


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