Projeto brasileiro adapta ônibus retirados de frota em unidades móveis de saúde
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- 27 de mai. de 2020
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Os números do COVID-19 no Brasil só aumentam, sobrecarregando o sistema de saúde com pacientes diagnosticados com o vírus. Compreensivelmente, também, reduziram-se as idas ao hospital por parte das pessoas que sofrem de outras doenças, que agora têm medo de serem contagiadas com o coronavírus. Para evitar complicações à saúde da população que está com receio de ir ao hospital, os arquitetos do estúdio brasileiro Democratic Architects propuseram o Ônibus de Saúde Imediata (O-SI), um sistema focado em telemedicina.

Fonte: Archdaily
O Ônibus de Saúde Imediata (O-SI) será um equipamento de saúde de atendimento primário, móvel e modular, de rápida implantação e grande alcance. O projeto prevê a re-utilização de até 4.800 veículos de transporte coletivo recentemente retirados da frota da cidade de São Paulo e adaptação de seu espaço interno para uso clínico com foco em telemedicina, permitindo uma maior flexibilidade e menor custo de operação.
O grupo identificou que um dos efeitos indiretos decorrentes da atual pandemia é a diminuição da ida a hospitais (públicos e privados), postos de saúde, UBS (unidades básicas de saúde) e UPAs (unidades de pronto atendimento) por parte da população, devido ao medo do contágio pelo COVID-19, podendo isto acarretar inúmeras complicações à saúde dos munícipes, não diretamente relacionadas ao vírus. Desenhado de forma a acompanhar as necessidades espaciais da modernização médica, o Ônibus de Saúde Imediata (O-SI) irá oferecer uma opção segura de atendimento preliminar e tratamento de doenças comuns durante e depois da pandemia de COVID-19.

Fonte: Archdaily
Passada a atual crise de saúde, o projeto será escalado e multiplicado, e funcionará na vanguarda das unidades básicas de saúde, operando off-grid quando necessário, de forma tecnológica e pontual com pré-agendamentos e triagem realizados por aplicativo e de maneira não presencial. Reduzindo custos para o sistema de saúde e democratizando o acesso universal à saúde e o atendimento de qualidade; sem filas e sem surpresas.



O projeto encontra-se agora na fase final de detalhamento e espera-se que o primeiro protótipo funcional esteja operante em até um mês.
Fonte: Archdaily
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